À procura de desejos reprimidos,
Perdidos nas lembranças de teus beijos.
Corro, procurando um chuvisco,
Algo que desmanche teu vestido.
Como visgo de jaca eu me desmancho.
Tonto eu me perco no passado
De teus sonhos contra os meus
E vejo quanto de mim ali se perdeu,
Pois mãos que se procuram com paixão
Também se apertam juntas à solidão
E nos fazem nós desencontrados.
Eu passo pelas ruas da cidade
Com passadas lentas, sem alarde,
Arranco do meu peito o que me arde
Como quem arranca esta paixão
Que me inebria.
E corro ao meu quarto em desalinho
Esperando te encontrar mais uma vez,
Mas uma sombra na parede se fez
Me mostrando que eu estou aqui sozinho.
coisa boa é poeta q fala de amor.
ResponderExcluirFaz bem ao mundo.
Simplesmente lindo! Amei!
ResponderExcluirBjus!
Que bom que gostaram, isro me sensibiliza. Bjus
ResponderExcluirFelicito-o pelo blog, elegante e poético. Aliás, impossível pensá-lo sem essas marcas, se vindo de você. Forte abraço!
ResponderExcluirÁlder Teixeira
Valeu, meu irmão! um elogio desses, partindo de vc, só me enche de orgulho e aumena a responsabilidade pelas postagens que doravante farei. Grande abraço
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