19 de dez. de 2011

COMO É DOCE UM DESPERTAR
Nos teus braços sou um lago,
Água calma a viajar,
Teus cabelos, caracóis,
Guardam tanto sobre nós.

Dunas são nossos lençóis
E o vento é construir
A estrada a seguir.
Não sou mais tão solitário.

Meus dedos são operários,
Tecendo mil labirintos.
Teu riso enche meu lago
De sorrisos, de afagos,
De mesuras que ofusco.

Nessa noite, em que te busco
Me desfaço em paixões.
Sou poeta, sou menino
Corredor, sou arvoredos
De passagens, sem ter medos.

O teu corpo é um mistério.
Teus segredos são etéreos.
O lago são teus abraços
Espirais que prendem em laços
Estrelas e vagalumes,
E são nuvens que escondem
Meus segredos e cansaços.

10 de dez. de 2011

Só espero que, quando eu morrer, só me venham visitar aqueles que me amaram pelo que eu vivi , não porque morri.