26 de ago. de 2011

SEGREDOS DE AMOR

Brincam em mim tantos segredos de amar,
Como se fossem revelações de medo,
Arremedos de revelações,
Turvar-se de paixões que se morreram sós.
Doces são todas as paixões e benditas sois.

Amargo perdê-las,
Triste  viver longe delas.
Aventuras minhas que terminaram em mim,
Brincando dentro de mim
Como se meu corpo fosse envelope de tristezas.
De frustrações,
Sensações do derramar-se o último gole d’água
Perder-se, sem mágoas, nesse emaranhado de ilusões
Sem trazer de volta os segredos dos perdidos amores.

Quem amarão  nesse momento?  Sei lá...
Sei, apenas, que firmando os olhos em alguma estrela vária,
Sinto-me, completamente só, nessa noite solitária.


Fortaleza, 26 de agosto de 2011


PORTEIRAS

Dia dessas, noite dessas,
Nossos olhos se encontrarão.
Será que perguntarão pelas lágrimas derramadas?
Aí, não importarão  tormentas,
Nem tempestades que provocamos nós.
Por que desfazê-las agora?  Não, amor,
Nosso tempo é relógio sem hora, espaço vazio.
Por que abrir tantas porteiras, que se revelam cruéis?
Por que, se a liberdade fugiu e é rio que morre no mar?
Somos náufragos de uma vida, que, nessa noite,
Nem espera o dia amanhecer.
















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