20 de dez. de 2010

CAUSOS DOS DOCENTES
Freqüento o restaurante Docentes e Decentes há anos. É meu “habitat” preferido no quesito lazer e entretenimento. As noites são maravilhosas, boa música e bons amigos, fazendo daquela casa a extensão do nosso lar, visto a intimidade que permeia os nossos papos, regados a uma cerveja bem geladinha ou água de coco, um excelente feijão, marca já conhecida por demais no Brasil inteiro.
Muitos são os casos, ou fatos que registro nas minhas andanças noturnas, principalmente, acontecidos com amigos ou freqüentadores daquela casa.
Recentemente, num domingo de música ao vivo com o Renatinho Assunção, um rapaz foi chamado para uma canja e subiu ao palco bem descontraído. Não era uma virtuose, mas dominava bem o instrumento e tinha uma voz agradável aliada a um repertório conhecido que poderia cativar os clientes.
Ora, senhores, tocar e cantar com Renato sendo o anfitrião é tarefa das mais complicadas e o nosso convidado resolveu inventar em sua interpretação, passando a dar um toque pessoal às músicas, porém fugindo muito da canção original. Foi um terror.
Determinado momento ele estava executando uma canção e minha mulher olhou para mim, que, modestamente, conheço um pouco de nossa música e perguntou-me que música seria aquela, apesar de reconhecer a letra. De pronto eu disse: “ ele está cantando Canteiros, mas enfeita tanto que, para mim, isso virou um Jardim Florido.
Ao final de sua apresentação resolveu cantar Revelação. O Renato olhou pra mim e perguntou o que era aquilo. Eu disse: Renato, só pode ser Fofoca, pois de Revelação não tem nada. Francamente.

                                      MAIS UM

Temos uma amiga que só a vejo usando shorts. Elegantes, decerto. Acostumamo-nos com seu gosto e figurino. Todo domingo ali está ela: elegante em seus shorts, fazendo o périplo: Docentes-América Beer.. Não falha.
Sábado passado, para variar, vejo-a elegantemente trajando um vestido muito bonito, acima do joelho, seu cumprimento. Aquilo causou espécie em todos nós e ficamos doidos para vê-la sentar-se. Ora, calculávamos que ela, acostumada que era com seus shorts, daria aquela “brecha”. Foi um frissom.
Voltamos todos ao nosso tempo de adolescente, quando brigávamos por uma oportunidade dessas. Era um orgasmo completo.
Pois muito bem. Quando ela sentou-se, sem se lembrar que estava usando um vestido, foi uma festa. O felizardo que primeiro viu ficou com o queixo caído. Perplexo. Extasiado.
Ela perguntou disfarçadamente:
---- Nunca viu isso não, cara?
---- Já, e muitos, mas não com uma linhazinha pendurada e uma etiqueta que parece mostrar o preço! Quanto custa essa noite de amor, querida?
Que cara enxerido!!!! Pensou ela e com naturalidade respondeu:
----Depende. Se você é daqueles apressadinhos, o preço deve ser pago à vista, mas se você souber fazer a coisa diretinho e esticar ao máximo o meu prazer, pode pagar a prazo, sem juros e diretamente no carnê, semanalmente.
Mulheres, cuidado ao colocarem seus OB’s.


Um comentário:

  1. "... Ao final de sua apresentação resolveu cantar Revelação. O Renato olhou pra mim e perguntou o que era aquilo. Eu disse: Renato, só pode ser Fofoca, pois de Revelação não tem nada. Francamente."
    Impagável!!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Você agora além de poeta, cantor, escritor, e tocador de viola, é também um belo contados de "causos."
    Ê grande Super! Sendo redundante.
    Bjus!

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